segunda-feira, 21 de maio de 2007

Educação em risco

Depois da greve da rede pública estadual, agora é a vez dos professores das redes privada e municipal pararem. No total, cerca de um milhão de alunos em toda a Bahia já estão sem aulas.

Os professores da rede particular de Salvador decidiram fazer uma paralisação de advertência na próxima quinta-feira, à tarde, quando realizam assembléia que pode deflagrar uma greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica o mesmo reajuste dado ao salário mínimo este ano (8,57%). O índice deve ser aplicado sobre o piso pago por cada hora-aula, fixado em R$3,33. Além disso, os professores querem aumento entre 6% e 7% para os que recebem acima deste valor. Após duas rodadas de negociação, não houve acordo entre a categoria e os donos de escolas.
Fonte: Correio da Bahia

Enquanto isso, os professores das escolas da rede municipal de ensino de Salvador amanheceram nesta segunda-feira, 21, em greve. Eles reivindicam reajuste salarial de 8,57% (3,45% para recompor o poder de compra e 5,12% de ganho real).
A paralisação de advertência, que prossegue até a quarta-feira, 23, afeta pelo menos 180 mil estudantes. Na próxima quinta-feira, a categoria participa da primeira rodada de negociações, na Rua Chile.

Já os professores da rede estadual de ensino, em greve há treze dias, decidiram manter o movimento, após assembléia realizada na última sexta-feira, 18.
A proposta do governo de reajustar os salários desagradou a categoria, que exige reajuste de 17,28%. Nesta quarta-feira, 23, eles realizam outra assembléia, onde decidirão se a paralisação continuará.
Fonte: A Tarde On line

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