sábado, 26 de maio de 2007

Invasão na Petrobras - Itaigara

correio da bahia

"A sede da Petrobras no Itaigara foi o segundo alvo de manifestações dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD). Eles ocuparam o pátio da empresa no início da manhã de ontem, depois de deixarem a sede da Delegacia Regional do Trabalho (DRT), onde estiveram acampados durante quatro dias. Após terem suas reivindicações atendidas junto ao governo federal, os cerca de 500 integrantes do movimento querem agora cobrar o cumprimento da pauta de reivindicações estadual e exigem da Petrobras a regularização dos assentamentos do MTD instalados em áreas da empresa.
Segundo um dos líderes do movimento, Guapeí Veras, cerca de 500 famílias do MTD estão distribuídas em quatro assentamentos localizados em terras que pertencem à companhia nos municípios de Candeias, São Francisco do Conde e Simões Filho. Segundo Veras, nessas áreas eram realizadas atividades de perfuração de poços e estão abandonadas há mais de 30 anos. “Estamos discutindo isso há dois anos e meio e nunca tivemos resposta. Eles garantiram que iriam repassar essas terras para o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para que a área fosse regularizada para nós, mas até hoje não cumpriram nada”, afirmou.
Uma comissão do MTD se reuniu com dirigentes da Petrobras para tentar um novo acordo. Veras salientou, no entanto, que em novembro do ano passado, a Petrobras teria se comprometido em atender algumas solicitações da pauta de reivindicações apresentada pelo movimento. Entre as promessas não cumpridas, segundo Veras, estão a construção de uma marcenaria e a implantação de cursos de alfabetização nos assentamentos. No último encontro, realizado há cerca de 15 dias, os representantes da empresa ofereceram aos integrantes do movimento 150 hectares de terra, o que foi considerado insuficiente.
Os integrantes do movimento deixaram o local e retornaram para suas cidades de origem após a reunião. Eles acataram a proposta apresentada pelos dirigentes da empresa, que definiram a concessão de 150 hectares de terra para os assentados e a implantação de projetos sociais de geração de emprego e renda. "
Do Correio da Bahia

E cada dia essas tais "manifestações" estão mais sérias. Lembram da invasão do MLST à Câmara?? Mas também ... é o próprio presidente que apoia e incentiva esse "grupos".

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