quinta-feira, 24 de maio de 2007

Novidades sobre as barracas de praia

Depois da notícia do Correio da Bahia sobre a possível retirada das barracas de praia da orla de Salvador, veio a confirmação através de uma reunião realizada ontem, na sede do Ministério Público Federal, onde representantes da União, município e o procurador da República, Israel Gonçalves, chegaram a um consenso de que as 27 barracas inacabadas de Jaguaribe serão demolidas e os proprietários alocados para outras áreas. Para alívio dos barraqueiros, o Secretário Municipal de Serviços Públicos (Sesp), Fábio Mota, assegurou que nenhum deles corre o risco de ficar sem barraca.
A novidade é que as que não estão na área costeira nem pertencente ao patrimônio da União serão mantidas inalteradas. O número delas será divulgado no dia 4 de junho, durante nova reunião no MPF, onde deverá ser assinado um termo de ajustamento de conduta (TAC) parcial.
A partir da próxima segunda-feira, a Sesp deve começar a fazer o cadastramento de todos os barraqueiros da orla marítima de Salvador para identificar o perfil de cada um e ver a possibilidade de redesenhar o espaço de forma que contemple todos. Também diante de uma platéia de comerciantes ávida para saber os rumos da novela da orla marítima, Mota deu outra boa notícia, afirmando que as demolições só ocorrerão quando começar a construção das substitutas.
Com o novo reordenamento da orla marítima, não poderá mais haver barracas na areia. A proposta é que elas sejam relocadas para calçadões ou canteiro central. “Esse é apenas um primeiro passo, há muitas questões para serem discutidas ainda”, destacou o procurador da República, Israel Gonçalves, acrescentando que a questão do impacto ambiental, por exemplo, não será contemplada nessa primeira etapa. O estudo dos impactos ambientais provocados pelo projeto da orla deve ser apresentado pela prefeitura nos próximos seis meses.

É triste que o impacto ambiental possa ser deixado para a próxima etapa. Mas como esse negócio de ambientalismo tá fora de moda, não há nem do que reclamar.

Notícia completa aqui.

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