quarta-feira, 30 de maio de 2007

Mais greve!

Professores de 17 escolas particulares decidiram deflagrar ontem greve por tempo indeterminado, em assembléia geral realizada no auditório no Pavilhão de Aulas da Federação (PAF) da Universidade Federal da Bahia (Ufba). Categoria reivindica reajuste de 6%, mas empresários só aceitam pagar 3,44%.
Os sindicatos dos Professores (Sinpro) e dos estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia (Sinepe) não chegaram a um acordo no dia anterior, depois de mais uma rodada de negociação. Hoje, às 11h, está marcado mais um encontro, mas os educadores ficarão paralisados pelo menos até amanhã, quando ocorre uma nova assembléia, desta vez, no Colégio Estadual Thales de Azevedo, no Costa Azul.
O indicativo da greve já havia sido aprovado na assembléia de quinta-feira passada, quando compareceram representantes que trabalham em 12 escolas da rede privada de Salvador. De 300 colégios particulares sindicalizados em Salvador, onde estão matriculados 210 mil alunos, a greve restringe-se aos localizados nos bairros nobres da cidade, a exemplo dos tradicionais Anchieta, Oficina e Módulo (Pituba) e Instituto Social da Bahia (Isba/Ondina). A mobilização não atingiu os pequenos colégios dos bairros periféricos da cidade.
De acordo com a diretora de Imprensa, Heloísa Monteiro, o fato da paralisação atingir apenas 5,6% das escolas da rede particular se deve ao “histórico” de greves da categoria. “Nossas paralisações sempre demonstraram que quanto maior é o número de dias de paralisação maior é adesão dos professores”. Antes do início da rodada de negociação, amanhã, os professores farão uma manifestação em frente ao Colégio Maristas, no Canela.
Do Correio da Bahia
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