terça-feira, 8 de maio de 2007

E o buraco, como vai?

Já que é pra falar dos eternos problemas de Salvador não podemos deixar de lembrar (e como se pode esquecer?) dos buracos no asfalto (asfalto?). A buraqueira em Salvador não é nenhuma novidade e persegue a população e a não-ação dos governantes da vez há décadas. A situação já chega a tal nível que virou motivo de gozação. E na base do rir pra não chorar os buracos da cidade ganharam apelidos. Olha só:

TIPOLOGIA DOS BURACOS
Buraco Denorex – aquele que não parece ser tão profundo, mas é
Buraco Ivete Sangalo – aquele que levanta poeira.
Buraco pagodeira – vai quebrando tudo até embaixo.
Buraco cebola – aquele que faz o motorista chorar.
Buraco corno – a prefeitura é a última a saber.
Buraco malha fina – aquele que quando você menos espera, já caiu.
Buraco Ba-vi – aquele que no bairro já virou um clássico.
Buraco teimoso – é tapado, mas logo ressurge de novo.
Buraco precoce – mesmo pequeno, já se percebe que ele tem futuro.
Buraco inflação – vai aumentando aos pouquinhos dia a dia.
Buraco irreverente – aquele tão absurdo que só rindo.
Buraco freudiano - o que não sabe se é buraco ou cratera.

Cabula, São Caetano, Cidade Baixa, Barra, Barbalho, Santo Antonio, Pelourinho. Sim! Até no Pelourinho que a pavimentação é feita de pedras e supostamente não passam carros existem buracos. Como saem e pra onde vão as pedras ninguém sabe.

O asfalto brasileiro sempre foi uma piada. O chuveirinho de asfalto não é mais novidade. Enquanto países mais sérios pensam a longo prazo, e até mesmo a curto prazo já que asfalto bom também é sinal de segurança, e fazem asfalto com 30 centímetros e preparação do solo, no Brasil o comum é dar um banho de asfalto. A fina camada jogada na pista não dura 2 meses, portanto a cada dois meses surge um buraco novo, ou o mesmo, sendo chamado então de "buraco teimoso". Só rindo.


milena palacios

Nenhum comentário: