sexta-feira, 22 de junho de 2007

Orla continua a mesma. E as barracas de praia também.

Mais de dois meses depois da ordem judicial que determinou a demolição de 215 barracas de praia de Salvador, a paisagem da orla na capital baiana continua a mesma no trecho entre Piatã e Jaguaribe. Estruturas improvisadas e inacabadas funcionam precariamente, enquanto a discussão se arrasta na Justiça. A previsão divulgada pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) era de iniciar as obras no último dia 11, após a audiência prevista para o dia 4 e a assinatura do termo de ajustamento de conduta (TAC) anunciado para o dia 6. Mas, ao contrário disso, o projeto ainda será avaliado em audiência pública no dia 9 de julho, quando todas as partes envolvidas estarão diante do juiz federal Carlos d’Ávila Teixeira, da 13ª vara federal.

Foi ele quem determinou a demolição das barracas, em 16 de abril deste ano. Quase um mês depois, no dia 11 de maio, o desembargador Olindo Menezes, então presidente em exercício do Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, suspendeu a ordem de demolição. Desde então, prefeitura, Ibama, patrimônio da União, barraqueiros e Justiça vêm tentando encontrar uma solução para o impasse.

Dois modelos de barracas, com 30 e 16 metros quadrados, em madeira e fibra de vidro, respectivamente, foram apresentados aos barraqueiros no dia 30 de maio. As maiores permaneceriam em áreas de areia liberadas pelo Ibama e as menores seriam instaladas no calçadão da orla. Os barraqueiros rejeitaram a proposta de diferenciação nas dimensões dos equipamentos e até hoje não foi divulgado o projeto definitivo. O secretário de Serviços Públicos, Fábio Mota, cumpriu agenda fora da secretaria e não foi encontrado pela reportagem para falar sobre o andamento do projeto.

De Correio da Bahia
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